Na Manchúria dos anos 1930, Yoshiko Yamagushi alcançou fama em filmes que promoviam a ocupação japonesa na China. Usando o nome Ri Koran, ela estrelou melodramas sobre romances entre camponesas chinesas e capitães japoneses. Sua carreira de propaganda durou até a rendição japonesa em 1945.
A trajetória de Yamagushi é narrada em "A AMANTE DA CHINA", de Ian Buruma, que cobre cinco décadas da história japonesa. Buruma usa a vida de Yamagushi como metáfora para a transformação do Japão: de ditadura militar a potência econômica. O livro divide sua biografia em três partes, cada uma narrada por um homem diferente, refletindo diferentes fases da ressurreição japonesa.
Após a guerra, Yamagushi se reinventou como estrela de filmes pró-americanos no Japão e depois em Hollywood como Shirley Yamagushi. O livro explora o papel do cinema na história japonesa como ferramenta cultural e política. Em última análise, "A AMANTE DA CHINA" é uma jornada pelas aspirações de uma mulher complexa, combinando detalhes históricos com narrativa literária.
